EXTRA #03: O divã e a estante
“A mais recôndita memória dos homens”, de Mohamed Mbougar Sarr (1º/2025)
O divã e a estante é uma edição especial que traz comentários pessoais da minha experiência com os livros que leio. Essa é uma forma que encontrei para agradecer a você, que é assinante pago. Fomentar as assinaturas com contribuição financeira faz parte do projeto da escritora que um dia pretendo ser. Caso seja possível, considere apoiar com apenas sete reais por mês.
Quando cada ano começa, já tá na programação verificar as listas das melhores leituras do ano anterior, assinadas pelas minhas figuras admiráveis. Vou lendo, ouvindo e assistindo e transfiro pra minha lista pessoal aquilo que me interessa. É uma seleta de curadoria, por assim dizer.
Um dos livros que figurou em diversas dessas listas e que eu, inclusive, já tinha aqui na estante, é A mais recôndita memória dos homens, do escritor senegalês Mohamed Mbougar Sarr. Com o ânimo de quem tinha um recesso de duas semanas, que saquei o meu exemplar de 400 páginas da prateleira dos africanos, admirei mais uma vez a sua capa linda da editora Fósforo e brinquei com ela “procurando o Wally”. Enfim, foi o primeiro livro que li em 2025.
Eu, particularmente, adoro romances que envolvem o próprio fazer literário, a escrita, a leitura, cujos personagens são escritores ou artistas. Posso apostar que você, leitor, também tende a gostar. Os escritores certamente gostam, afinal, o que não faltam são enredos que envolvem esse universo. Seria um flerte com a autoficção?
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